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quarta-feira, 26 de outubro de 2005

Azeredo e o dominó

OGLOBO:

O estrago nos partidos


São cinco os presidentes de partidos que caíram ou estão ameaçados de perder o mandato, além de outros dirigentes, por causa do valerioduto.

JOSÉ GENOINO

O petista foi o primeiro dos presidentes de partido a perder o cargo. Pressionado para renunciar, acabou cedendo depois que um assessor de seu irmão foi preso com US$ 100 mil na cueca.

DELÚBIO SOARES

Após quatro meses e meio de crise, seu principal pivô foi expulso do PT em reunião do diretório nacional no último sábado. Antes disso, já havia perdido o posto de tesoureiro do PT.

SILVIO PEREIRA

Ex-secretário de Organização do PT, desfiliou-se do partido quando foi descoberto que havia ganhado um jipe Land Rover de presente da GDK, empreiteira baiana que tem contratos com a Petrobras.



JOSÉ DIRCEU

Perdeu o cargo de chefe da Casa Civil em agosto e desde então luta por todos os meios para evitar a cassação de seu mandato de deputado. Era um dos dois ministros mais poderosos do governo Lula



ROBERTO JEFFERSON

Era presidente nacional do PTB quando denunciou o esquema do mensalão. Renunciou à presidência no início da crise e acabou sendo o primeiro a ter o mandato de deputado cassado.



PEDRO CORRÊA

O presidente nacional do PP foi acusado pela CPI dos Correios de receber dinheiro de Marcos Valério por meio de seu assessor João Cláudio Genu. Seu caso está no Conselho de Ética da Câmara.

VALDEMAR DA COSTA NETO

Ainda presidente do PL, apesar de ter renunciado ao mandato de deputado, Valdemar recebeu R$ 10 milhões do esquema Marcos Valério em troca do apoio de seu partido à eleição de Lula em 2002.



CARLOS RODRIGUES

Ex-líder da bancada do PL e ex-bispo da Igreja Universal, foi mais um envolvido a renunciar ao mandato. O gesto foi seguido também pelo petista Paulo Rocha

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