A nova República tem 15 anos. Como qualquer juventude, a rebeldia e ansia de se afirmar são muito grandes. Cabe aos mais velhos, com sua experiência e serenamente, ensinar os caminhos que deveremos trilhar para atingirmos a maturidade de forma correta e legal.
Aos mais novos cabe respeito e atenção aos ensinamentos dos mais velhos. Estes tem a responsabilidade de educar e não tutelar o novo. O Brasil passou nesses 15 anos por várias etapas. No período transitório do regime militar para o nascimento da Nova
República, houve um namoro à moda antiga, um grande medo que as Forças Armadas viessem a retomar o governo do país.
A nova República surgiu com dois momentos importantes. A inserção brasileira no mercado mundial e o apeamento do primeiro presidente eleito. Na posse do vice, a tranquilidade surpreendente que o país viveu após o impeachment, iniciando a estabilização da moeda. Esta, permitiu que o segundo presidente eleito, governasse e se relegesse e, concomitantemente, transparência dos negócios do Estado e diretrizes eficazes de redução de desigualdades e programas sociais efetivos.
O governo atual foi eleito para tornar eficaz as ações sociais e dar continuidade aos programas implantados anteriormente. Foi com este conjunto de compromissos que mais de 50 milhões de brasileiros votaram em Lula. Com torpor, a Nação vê ações opostas aquelas de quem tinha depositado confiança.
Fomos ingenuos?
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